O sul do Brasil é uma região rica em história, que oferece aos viajantes a oportunidade de mergulhar nas páginas do passado. Com uma diversidade cultural e arquitetônica fascinante, há uma série de destinos que cativam os amantes da história. Aqui apresentamos apenas seis deles, pois há muitos outros que, certamente, ainda vão figurar aqui em nossas reportagens.
1. Paranaguá, Paraná
Paranaguá, a cidade mais antiga do Paraná, é um tesouro histórico. Fundada como distrito em 1647 e elevada a cidade em 1842, tem em seu Centro Histórico imponentes edifícios de arquitetura colonial portuguesa às margens do Rio Itiberê.
Entre os principais atrativos históricos está a Igreja Matriz do Santíssimo (foto), tombada pelo patrimônio histórico, é um exemplo notável do estilo barroco e uma das edificações religiosas mais antigas do estado, contando com um vasto acervo sacro e histórico. O Santuário de Nossa Senhora do Rocio também é um importante centro de peregrinação, reunindo milhares de fiéis todos os anos nos dias de festa em honra a Padroeira do estado do Paraná.
O Museu de Arqueologia e Etnologia da UTFPR é um tesouro para os amantes da história e da arqueologia. No local é possível encontrar uma coleção de artefatos indígenas e coloniais que revelam a história da região. O museu fica no imponente prédio que abrigou o Colégio dos Jesuítas, datado de 1755 e que foi confiscado pela real fazenda após a expulsão dos jesuítas do Brasil, em 1760.
Construído no século XVIII, o Forte da Nossa Senhora dos Prazeres é um dos principais pontos de interesse histórico em Paranaguá. Está na paradisíaca e mundialmente conhecida Ilha do Mel e o acesso é apenas por barcos ou por trilhas a pé pela ilha. Oferece uma vista panorâmica do porto da cidade e abriga um pequeno museu que detalha sua história e importância.
2. Porto Alegre, Rio Grande do Sul
A arquitetura de Porto Alegre reflete sua história diversificada. O Museu Júlio de Castilhos (foto), uma bela mansão do século XIX, apresenta elementos neoclássicos e testemunha a influência europeia na cidade, sendo o museu mais antigo do Rio Grande do Sul, criado em 30 de janeiro de 1903. A capital gaúcha também desempenhou um papel fundamental na Revolução Farroupilha, um dos episódios mais importantes na história do Rio Grande do Sul e do Brasil, quando a região lutou por sua independência.
Além do museu, destaca-se também o imponente Theatro São Pedro, inaugurado em 1858 e também com arquitetura neoclássica. Não deixe de conhecer também a Casa de Cultura Mário Quintana, que foi residência do poeta e o Memorial do Rio Grande do Sul, museu com uma coleção de documentos, objetos e exposições que contam a história do Rio Grande do Sul, desde os tempos coloniais até os movimentos de independência.
3. Laguna, Santa Catarina
Laguna se destaca por sua arquitetura colonial e neoclássica. A cidade conta com cerca de 600 construções tombadas pelo patrimônio histórico, algumas delas do Século XVI. Além disso, a cidade abriga o Marco de Tordesilhas, a linha imaginária que dividiu o mundo entre Portugal e Espanha, marcando uma parte significativa da história das navegações.
Os visitantes que exploram Laguna podem conhecer vários pontos turísticos históricos a pé, desfrutando das belezas da cidade e de sua cultura. Um destaque é a Casa Pinto D'Ulysséa, uma quinta portuguesa do século 18, situada ao pé do Morro da Fonte da Carioca, que oferece uma visão da arquitetura da época. A Igreja Santo Antônio dos Anjos, padroeira da cidade, é uma construção que remonta a 1696, com influências barrocas em seu interior. E o Farol de Santa Marta, erguido em 1891 e alcance luminoso de 85,1 quilômetros, é um símbolo icônico, com seus 142 degraus que levam a uma vista espetacular da região.
O Museu Anita Garibaldi (foto) traz um pouco da história desta personagem importante da história brasileira. A partir de sua união com o italiano Giuseppe Garibaldi, tornou-se uma das mais ferrenhas defensoras da independência brasileira, lutando contra tropas imperialistas e participando ativamente até de revoluções na Europa. No local há uma estátua de bronze em homenagem a heroína e o museu traz muitas peças e documentos da época.
4. Região das Missões, Rio Grande do Sul
A região das Missões no sul do Brasil é rica em história e cultura. São várias cidades que fazem parte desse importante patrimônio, tanto no Brasil quanto na Argentina. A Rota das Missões oferece aos visitantes uma oportunidade única de explorar a herança jesuítica na América do Sul.
Entre as cidades brasileiras que integram o circuito está São Miguel das Missões (foto), famosa por suas impressionantes ruínas, tombadas como Patrimônio Mundial da UNESCO. As ruínas representam um dos principais centros de missões jesuíticas na América do Sul, construídas no século XVIII. O espetáculo de luz e som à noite é uma experiência única que relata a história da convivência entre indígenas e missionários.
Santo Ângelo é outra cidade importante da Rota das Missões, conhecida por sua arquitetura colonial e pela Catedral Angelopolitana, uma igreja construída pelos jesuítas. A cidade também abriga o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado, que oferece informações detalhadas sobre a história da região.
São Nicolau é uma cidade tranquila que mantém a atmosfera de uma típica cidade das Missões. A Igreja Matriz São Nicolau e o Museu São Nicolau são pontos de interesse que contam a história do local.
Já São Borja é a cidade natal de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil. Além da Casa onde viveu, agora é um museu dedicado à sua história, a cidade tem a Igreja de São Francisco, que data do século XVIII, e a Casa de Carlos Gomes, famoso compositor brasileiro.
Entre as cidades brasileiras que integram o circuito está São Miguel das Missões (foto), famosa por suas impressionantes ruínas, tombadas como Patrimônio Mundial da UNESCO. As ruínas representam um dos principais centros de missões jesuíticas na América do Sul, construídas no século XVIII. O espetáculo de luz e som à noite é uma experiência única que relata a história da convivência entre indígenas e missionários.
Santo Ângelo é outra cidade importante da Rota das Missões, conhecida por sua arquitetura colonial e pela Catedral Angelopolitana, uma igreja construída pelos jesuítas. A cidade também abriga o Museu Municipal Dr. José Olavo Machado, que oferece informações detalhadas sobre a história da região.
São Nicolau é uma cidade tranquila que mantém a atmosfera de uma típica cidade das Missões. A Igreja Matriz São Nicolau e o Museu São Nicolau são pontos de interesse que contam a história do local.
Já São Borja é a cidade natal de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil. Além da Casa onde viveu, agora é um museu dedicado à sua história, a cidade tem a Igreja de São Francisco, que data do século XVIII, e a Casa de Carlos Gomes, famoso compositor brasileiro.
5. Morretes, Paraná
Fundada em 1733 por colonizadores portugueses, é uma das cidades mais antigas do estado do Paraná. Durante o período colonial, a cidade desempenhou um papel importante como ponto de parada para tropeiros e viajantes que cruzavam a região em direção ao litoral. Sua história é entrelaçada com o desenvolvimento do estado.
O centro histórico de Morretes (foto) traz muitas construções com a arquitetura colonial dos séculos XVIII e XIX. Entre os destaques está a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, que teve sua atual construção iniciada em 1812 e inaugurada em 1850, estando estrategicamente localizada em um dos pontos altos do centro histórico. É um marco histórico e arquitetônico da cidade, com detalhes barrocos e rococós. Seu interior é ricamente decorado com imagens sacras e afrescos e o sino em frente a Igreja veio de Portugal, tem o brasão do Império e data de 1854. Outro destaque é o relógio da torre, que funciona desde a inauguração da Igreja.
O Centro Histórico também abriga uma área repleta de restaurantes, lojas de artesanato e lugares culturais que encantam visitantes o ano todo. Entre esses locais está a Casa Rocha Pombo, que foi moradia do escritor, historiador e político paranaense, um dos pioneiros na implantação da Universidade Federal (UFPR). Às margens do Rio Nhundiaquara, abriga hoje o Museu Histórico de Morretes, que apresenta exposições sobre a história e a cultura da cidade. Os visitantes podem explorar móveis antigos, fotografias e objetos do passado.
Um destaque histórico à parte está na ligação entre Curitiba e Morretes: a Estrada da Graciosa, mais um patrimônio histórico e cultural do Paraná. Antiga rota dos indígenas, a estrada foi inaugurada oficialmente em 1873 e até hoje é considerada um feito de engenharia para os padrões da época. Repleta de curvas, em meio à Mata Atlântica, com vários recantos, mirantes, quiosques e cascatas, desperta surpresas e revela belezas a cada quilômetro.
Fundada em 1733 por colonizadores portugueses, é uma das cidades mais antigas do estado do Paraná. Durante o período colonial, a cidade desempenhou um papel importante como ponto de parada para tropeiros e viajantes que cruzavam a região em direção ao litoral. Sua história é entrelaçada com o desenvolvimento do estado.
O centro histórico de Morretes (foto) traz muitas construções com a arquitetura colonial dos séculos XVIII e XIX. Entre os destaques está a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Porto, que teve sua atual construção iniciada em 1812 e inaugurada em 1850, estando estrategicamente localizada em um dos pontos altos do centro histórico. É um marco histórico e arquitetônico da cidade, com detalhes barrocos e rococós. Seu interior é ricamente decorado com imagens sacras e afrescos e o sino em frente a Igreja veio de Portugal, tem o brasão do Império e data de 1854. Outro destaque é o relógio da torre, que funciona desde a inauguração da Igreja.
O Centro Histórico também abriga uma área repleta de restaurantes, lojas de artesanato e lugares culturais que encantam visitantes o ano todo. Entre esses locais está a Casa Rocha Pombo, que foi moradia do escritor, historiador e político paranaense, um dos pioneiros na implantação da Universidade Federal (UFPR). Às margens do Rio Nhundiaquara, abriga hoje o Museu Histórico de Morretes, que apresenta exposições sobre a história e a cultura da cidade. Os visitantes podem explorar móveis antigos, fotografias e objetos do passado.
Um destaque histórico à parte está na ligação entre Curitiba e Morretes: a Estrada da Graciosa, mais um patrimônio histórico e cultural do Paraná. Antiga rota dos indígenas, a estrada foi inaugurada oficialmente em 1873 e até hoje é considerada um feito de engenharia para os padrões da época. Repleta de curvas, em meio à Mata Atlântica, com vários recantos, mirantes, quiosques e cascatas, desperta surpresas e revela belezas a cada quilômetro.
6. São Francisco do Sul, Santa Catarina
A cidade mais antiga de Santa Catarina, São Francisco do Sul, começou a ser povoada no Século XVII, elevada a vila em 1660 e virou município em 1847, mas há registros da passagem de navegadores europeus desde 1504, com a expedição do navegador francês Binot Paulmier de Gonneville a bordo do veleiro L`Espoir. Entre o Oceano Atlântico e a Baía da Babitonga, a cidade teve uma importância estratégica durante o período colonial, sendo um dos principais pontos de acesso para o Sul do Brasil e hoje segue como um dos principais portos do país.
O centro histórico de São Francisco do Sul é um verdadeiro museu a céu aberto, apresentando uma arquitetura que combina estilos coloniais, neoclássicos e art déco. As fachadas coloridas e detalhadas dos edifícios, as ruas de paralelepípedos e as praças pitorescas transportam os visitantes de volta no tempo. Muitas das construções são tombadas pelo IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Entre os atrativos, um destaque é o Museu Nacional do Mar, localizado em uma antiga fábrica de sal. Nele você encontra uma vasta coleção de embarcações, desde canoas indígenas até navios a vapor do século XIX, oferecendo uma visão única da relação da cidade com o mar.
Marco da colonização de São Francisco do Sul, A Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça é um exemplo notável do barroco brasileiro, guarda muitos detalhes da edificação original e é conhecida por sua rica decoração interna, abrigando um museu sacro repleto de peças religiosas de época.
Outro atrativo histórico de São Francisco do Sul é o Forte Marechal Luz (Foto). Construído para proteger a cidade de invasões marítimas, foi inaugurado em 1915, até hoje segue sob o controle do Exército e abriga um museu que conta a história das fortificações e da cidade. No topo do morro João Dias ainda estão artefatos bélicos da época, levando o visitante a uma viagem no tempo e imaginar como eram as estratégias de defesa da região na época.
Viajar é conhecer e ter contato com locais repletos de história leva a um passeio por épocas, estilos e culturas que enriquecem e muito o saber. E aí? Conhece ou tem vontade de conhecer alguns dos destinos que apresentamos aqui? Deixe o seu comentário!